Estamos a beira-mar e eu oiço os teus pés caminhando junto da das ondas.
Num búzio perdido na praia sai um caranguejo atordoado pelo barulho do mar. Ficou vazio o búzio na praia, como eu vazia quando me deixas-te.
Trago o búzio ao pescoço mas hoje decidi devolve-lo ao mar.
Estou calma, serena como no primeiro dia que te conheci. Como a primeira vez que te toquei. Não sou de vendavais e tempestades, vivo na espuma branca de uma onda que morre na praia e se deixa ficar ate que outra a vá buscar.
Não saio daqui, as lembranças fazem-me companhia e eu consigo não me sentir tão só!
Tenho tempo de sobra para admirar a natureza e tudo o que antes não via.
Crescem ervas a solta e sem rumo em volta do caminho de pedras que fizemos ate a praia. Este sitio que escolhemos para viver e recordar. Já não é o mesmo, já não esta o mesmo. Lá dentro das nossas paredes essas sim continuam iguais. Pintadas com as palmas das nossas mãos, em cores vivas e alegres. Nunca me consegui desfazer dessa pintura por muito que me doesse olhar para o par de mãos que já não reconheço.
O quarto esta como querias de modo a poderes ver-o-mar da cadeira de baloiço.
Embalo-me tantas vezes nela como se fosses tu que estivesses comigo ao colo.E neste refúgio em que a música do mar me faz lembrar os teus passos adormeço na esperança de te encontrar amanhã a correr descalço pela praia. Adormeço na esperança de que, amanhã, uma onda branca e cheia de espuma morra na praia, trazendo-te ate mim.
Ate amanhã meu amor!!
Num búzio perdido na praia sai um caranguejo atordoado pelo barulho do mar. Ficou vazio o búzio na praia, como eu vazia quando me deixas-te.
Trago o búzio ao pescoço mas hoje decidi devolve-lo ao mar.
Estou calma, serena como no primeiro dia que te conheci. Como a primeira vez que te toquei. Não sou de vendavais e tempestades, vivo na espuma branca de uma onda que morre na praia e se deixa ficar ate que outra a vá buscar.
Não saio daqui, as lembranças fazem-me companhia e eu consigo não me sentir tão só!
Tenho tempo de sobra para admirar a natureza e tudo o que antes não via.
Crescem ervas a solta e sem rumo em volta do caminho de pedras que fizemos ate a praia. Este sitio que escolhemos para viver e recordar. Já não é o mesmo, já não esta o mesmo. Lá dentro das nossas paredes essas sim continuam iguais. Pintadas com as palmas das nossas mãos, em cores vivas e alegres. Nunca me consegui desfazer dessa pintura por muito que me doesse olhar para o par de mãos que já não reconheço.
O quarto esta como querias de modo a poderes ver-o-mar da cadeira de baloiço.
Embalo-me tantas vezes nela como se fosses tu que estivesses comigo ao colo.E neste refúgio em que a música do mar me faz lembrar os teus passos adormeço na esperança de te encontrar amanhã a correr descalço pela praia. Adormeço na esperança de que, amanhã, uma onda branca e cheia de espuma morra na praia, trazendo-te ate mim.
Ate amanhã meu amor!!
3 Comments:
At 5:21 da tarde,
PatLeal said…
Gostei! lindo mesmo! Bom fim de semana. Jocas
At 5:19 da tarde,
Gina A. said…
:))
Beijos
At 7:20 da tarde,
Co(S)mic Gal said…
Lindo!
Beijox
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